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terça-feira, 8 de outubro de 2013

"A MÚSICA NO SEU CÉREBRO"




 Segundo Levitin o estudo da origem evolutiva da música tem uma tradição, remontando a Darwin, que acreditava ter ela se desenvolvido pela seleção natural, integrada aos rituais humanos ou paleo-humanos de acasalamento. Considero que a ideia também é corroborada cientificamente, mas nem todos concordam. Depois de décadas de investigações esparsas quanto à matéria, em 1977 os interesses subitamente se voltaram para um desafio lançado pelo psicólogo e cientista cognitivo Steven Pinker.
“A música ensinava-nos Pinker, “aperta botões da capacitação linguística (à qual se sobrepõe de várias maneiras); do córtex auditivo, o sistema que reage aos sinais emocionais de uma voz humana gritando ou murmurando; e do sistema de controle motor, que induz o ritmo nos músculos quando caminhamos e dançamos”.
Para Levitin as interações entre mãe e o bebê envolvendo música quase sempre levam ao canto e a movimentos rítmicos, como os de ninar e acariciar.O ritmo incita nosso corpo.A tonalidade e a melodia incitam nosso cérebro.A convergência o ritmo com a melodia lança uma ponte entre o cerebelo(o pequeno cérebro primitivo, responsável pelo controle motor)e córtex cerebral (a parte mais desenvolvida e humanado nosso cérebro).
Nos leva a conclui que o ritmo, a melodia a música em si auxilia na evolução humana, que é importante desenvolver as capacidades rítmicas no indivíduo após o seu nascimento. Para Levitin o processamento musical atua em todo o cérebro. De acordo com o estilo de música, melodia, ritmo pode ajudar no desenvolvimento da aprendizagem nas crianças nos primeiros anos escolares.
O docente pode trabalhar o lúdico com música de acordo com a faixa etária, para que os objetivos pedagógicos sejam alcançados.
Fonte:Levitin,Daniel J. – A música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão humana – 2ª Ed. – RJ - Editora Civilização Brasileira,2010.